Momentos Reflexivos:palavreando, fotografando ...
Boca que não cala!Olhos
atentos!Coração na ponta da língua! Razão na ponta da língua!
Dual criativo,perceptivo ...
registrado.
No direito ou avesso,emotividade,
sensibilidade!
Crônicas ou poesias, transpareço!
Câmera na mão, transpareço!
PENSAMENTAR é: SER CRIADOR, que se faz SER,CRIATURA!
É ARTE DO PROSEAR, POETAR, POETAR-PROSEANDO,PROSEAR- FOTOGRAFANDO e,ou MUSICANDO.
Tata Junq
domingo, 23 de junho de 2013
O relógio marca o tempo.
Da vida ,o tempo eu vivo, sobrevivo, sobre o tempo, sem nunca ter vivido.
Amanheço. Meus olhos percorrem a sala, meu sofá extenso... E lá no módulo distante ,está nossa gata ... bem que ela quis ficar com a cabeça no meu teclado. Ela lembra-me o Mingau, seu filho. ( Que deitava no meu colo,bem juntinho ao teclado,só faltava contar estórias ... ) Andei querendo colocar Bibi, lá fora , por conta de minhas alergias. Mas ela atordoava-nos com suas chamadas insistentes e, tem feito frio. ( Mesmo ela tendo o conforto de sua toca,toda quentinha e com manta ... ) Hoje ela permaneceu junto a mim. Aliás, se bem fosse ao quintal, seguir-me-ia , cercando meus passos. ( Sempre o faz . ) Carente de atenção. Hoje Bibi preencheu meu dia, mesmo sonolenta,ora nos sofás,ora nas cadeiras e almofadas ... e, fez-me companhia, percebendo minhas carências. E, vem agora lamber meu rosto,sapatear meu peito,esfregar sua cabeça no note ... ( rsrsss ... ) Bom ser paparicada .Também recebo torpedo de um amigo, "mineirinho-bão"! E dou-me conta que são 05:51 ... Amanhece literalmente. E sem sono nenhum ,tocarei o dia. Um café vai muito bem,agora. Sorrisos cabem bem! Tenho de espantar o frio e nem sei porque permaneci sem agasalho na madrugada, meu nariz está gelado. (rsrsrsr...) Que doideira! Tenho consciência que deveria estar descansando, mediante fragilidades físicas ... Mas estar acordada, é vida conquistada. Por mais um dia,posso! Incoerências? Sou uma notívaga,displicente,desobediente,irreverente e de mente, não dormente ... ( kkkkkkkkkkkkkkkk ... ) Assumidamente! ( Tudo pra rimar,convenientemente ... rsrsrss ... ) E o tempo passaaaaaaaaaa... e eu sem graça, ainda. ( Palavras ao Vento.) Tata Junq
DESATANDO NÓS, de NÓS! Sinto ser sentimento-nativo. Sinto ser racionalismo-nascido. Sinto muito ser sendo eu sido. Sinto sentir tanto, sem sentido. Sinto, se não, o tempo vencido. Sinto muito por ti, não ter morrido. SOBREVIVO!!! Tata Junq
Quando você achar que ele não se importa, para você
Não é sábio precisar de alguém
Tanto quanto eu dependia, você
É uma dor de cabeça
Nada além de uma dor de cabeça
Amá-lo até quebrar seus braços
Então, ele permite que você para baixo
É um jogo de tolos
De pé na chuva fria
Sentindo-se como um palhaço
É uma dor de cabeça
Amá-lo até quebrar seus braços
Então, ele permite que você para baixo
É um jogo de tolos
De pé na chuva fria
Recebi com dedicação,esta canção ... Bem coube,a Uma Alma Feminina ...)
E na chuva fria,as lágrimas confundem-se ...
Sou tola!
Sou tola !
Mil vezes, tola!
E há uma tristeza contida em minh'alma,sequencial como a chuva ...
Permiti o alvo!
O choque,o medo,a insegurança ...
Por que enamorei-me assim tão sem armas,sem protecionismos?
Eu me dediquei,tão inteira ...
Hoje sou sombras de um ser curvado, cabisbaixo ...
A chuva molha meu corpo,assim tão fragilizado ...
E sinto-me, tão tola ...
Não vês as marcas do tempo?
Não vês meu sofrimento?
Sequer viu-me inteira nos seus braços...
Que esperar de ti,alma pequena?
Nada!
Sinto-me tão tola!
Quero chorar todas as mágoas ...
Quero exorcizar todos meus medos ...
Abandonar as lembranças dos sonhos ruins ...
Seguir a estrada ...
Deixar o Sol penetrar meus sentidos,iluminar sorrisos...
Apanhar com gosto, as flores no caminho,tocá-las e sentir a vibração da vida ... colocá-las no cabelo,serpentear os passos,num ensaio de danças ... rodopiar ao vento,lamber o céu...
E,sentir cada novidade.
A chuva lavou minh'alma ,levou você, pra bem longe.
Assim os acordes da madrugada ...
E serena,admito: - que tola fui!
E os sorrisos substituem as lágrimas.
E os desejos deixam de ser amargos,nos desejos da morte tua.
Quão tola fui!
Impregnei-me das más energias,dos maus desejos,extremistas.
Quão tola fui.
Agora sou estupidamente,bela!
Esguia! Deixando sombras serenas.
Deixei de correr atrás dos pedaços de mim,das sombras-amargas de mim ...
Faço meu compasso!
Que bom poder ser assim.
Sua indiferença não dói mais.
Junto ao toar dos sinos da igreja,meus pensamentos são puros como uma oração.
Nem notei o tempo...andei,andei,andei...
E, cá estou,corpo já seco, sorriso com gosto,num novo-rosto ...
sentada na praça ...
Liberta de seus braços-amarras, eu respiro num alívio tão sem igual...
Os sinos tocam ... convidam-me à vida.
E eu a aceito, numa alegria sem medos ...sem medos ...
Como máquina de trituração ... moídos estão, meu corpo e alma. E, paira no ar, uma tristeza desmerecida... Choro,choro, como sempre faço ... Os olhos ardem ... o íntimo queima ... Chorona,eu? Desde petetica ... Sou Oceano ... Queria mesmo era estar no jardim da casa de minha avó ... e entre curiosidades,comer flores ... E ter no peito sementes germinadas ... para uma florada linda ... Ahhhh ...queria margaridinhas, miosotes ... e, borboletas saindo até pelos ouvidos ... Sorrir de tudo isso ... abraçar uma manhã quentinha,ensolarada ... E perceber que as misérias humanas, servem pra contarmos histórias ... ou estórias? Era uma vez uma garotinha chorona, que um dia de tão água,virou rio e foi de encontro ao mar ... E abraçou barcos e gente,numa calmaria,sem igual. Águas serenas, mansas da cor de seu olhar. Águas de alma doce,que atirou-se ao mar. E um dia, de tão profunda,virou correnteza ... E foi ... e foi ... e foi ... e nunca mais voltou. Tata Junq
Sinto o cheiro de mato, a chuva no rosto, um certo conforto. Atrelo-me ao cavalo-alado, e sonho espaços. E, vejo brilho dos faróis,numa noturnez,invariável. E,canto junto ao mar,qual sereia. E, viro altivez de um guerreiro. E, saio do contexto prosaico, racho lenha até cansar. Depois viro relva,esperando seu coração em mim deitar. E, acordo,orvalhando dores,em solidão desmedida. E vou ... seguindo. Não quero olhar pra trás,não faz sentido. Tata Junq
"... perceber meu coração ... bater mais forte só por você ..." Sensível canção ...poética por si mesma ...letra, melodia e suave voz ... E,magicamente, sonora-instrumental.
Quantos repensares agora... Quem dá mais pra revelar-se um apenas? Como se a vida fosse um jogo de apostas ... Penso em quanto é tão simples amar. Ahhhh ... criaturas complicadas, somos! Nas travessias, pontes para se chegar a ... tantas e tantas vezes,construímos muralhas ... Muralhas por egoísmos, por relutâncias, por revides ...vezes por medos, vezes, por covardias ... Escudos-Muralhas? Ahhhh ... a vida! Ahhhh ... as criaturas! Ahhhh ... tudo e nada! Uma lembrança, do dia de hoje,intitulado a Dos Namorados : passado. E, na memória seletiva, lógico que através de vasculhar e-mails ... percorri uma distância, inútil. E, na estrada-ponte ... bem sem querer ... foram depositados tijolos, e volumou-se o muro. Puxa! Dei-me conta desta verdade. Há um muro na ponte! Que não o de Berlim ... que veio ao chão. Está tão firme ... quanto à Muralha da China, que não sucumbiu ao tempo. Que caca! Que lástima! Que tudo ... que nada!!!! Só verdade. Tata Junq
Imagem do Google Vezes,queria ser imbecil! Desprovida de cérebro! Dotada de ignorâncias...perdida em significâncias ... Açoitando as inverdades, no entanto. Sinto-me agora, minha avó, em seu cavalo,que não alado ...chicote em mãos... garrucha na cintura, facão ... O sangue Andrade, jorra agora,fervente,inconformado. E, cavalgo ao vento,em desalinho ...mas não consigo ser rude. E,sofro ...o desconforto de dar crédito às pessoas ...oportunidades ... Mais uma vez ...entre tantas ... Aprendo nas omissões, nas faltas de caratismos ... e dói! Qual a vantagem de sermos bons? Pensamento desatinado,este agora ... Nada perdemos em sermos bons, almas boas ... Mas vezes cansa sermos complacentes ... Queria embrulhar a alma agora com impermeabilizante e passar borracha na memória ... Doeria menos ... com toda a certeza,doeria menos ... Ao vento,tristezas! Galopes no tempo,em tempo! Guerreira de mim,por mim! Vou ...entre Andrade e Junqueira, fazendo minha história. Tata Junq
No tempo de misérias e caos, sou bambu, que enverga ao longo da estrada,fino,parecendo não ser substância. Descendo até o chão ... aprendendo, que o envergar faz parte. Mesmo tendo partes ocas-internas, ainda possuo folhas esparsas-verdejantes, num até quando, não determinado. Lambi o chão! E em arco,retomei espaço. Tata Junq