domingo, 23 de junho de 2013




O relógio marca o tempo.
Da vida ,o tempo eu vivo,
sobrevivo, sobre o tempo,
sem nunca ter vivido.
As marcas dele,
indeléveis,sutis.
  O tempo passa,
ligeiro,
na vida
vira fumaça.
Nem tudo é ferida.
Espelho-me no avesso,
do avesso, do ser.
E, me componho,
ávido da vida.
E,despojo-me das vaidades,
desnecessárias.
E no avesso do tempo,
o tempo se fez,
reverso.
Recomponho-me,
sem vaidades,
amo, outra vez.
( Tata Junq / Paulo Silvoski )

sábado, 22 de junho de 2013

Pensamentando & Musicando : A vida.


Não importa o tempo,o vento,o momento,o sentimento ...
Na profundez do fomento:
amo,amei cada instante de vida cumprida, mesmo se ruim,boa,mais ou menos,ou sei lá o quê!
Há lembranças e perfilam em minha mente.
Há pessoas,que perfilam em minha mente.
Há prazeres gostosos,há dizeres doídos,
doidos-varridos,insanos,profanos,ardorosos...
Delicados,também.
Audaciosos momentos,recuados momentos,
introspectivos momentos.
Há bondades somadas,maldades doídas,
sofrimentos trocados,belezas trocadas,almas somadas ...
almas à deriva,almas nos combates e ou debates ...


VIDA!
VIDAS!
E,eu as amo:
VIDAS EM MINHA VIDA!
VIDA CONSUMIDA!
Agora, muito sabor saudade... 
Agora, uma ternura imensa me invade!
Agora,também.,sabor verdade,e atualidade.
Mistura perfeita,no tempo que me cabe.
Ninguém vive só  e em si mesmo, num tempo,integral.
Até um ermitão, busca um animal, não importando a fim de quê.
Creio ser um ser social,por excelência.
Eu lembro,lembrarei,lembrei ... de cada pessoa ao meu redor.
E, não é triste e nem absolutamente,contente.
É,simplesmente.

Tata Junq

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Projeto Palavras ao Vento : Amanheço.




Amanheço.
Meus olhos percorrem a sala, meu sofá extenso...
E lá no módulo distante ,está nossa gata ... bem que ela quis ficar com a cabeça no meu teclado.
Ela lembra-me o Mingau, seu filho.
( Que deitava no meu colo,bem juntinho ao teclado,só faltava contar estórias ... )
Andei querendo colocar Bibi, lá fora , por conta de minhas alergias.
Mas ela atordoava-nos com suas chamadas insistentes e, tem feito frio.
( Mesmo ela tendo o conforto de sua toca,toda quentinha e com manta ... )
Hoje ela permaneceu junto a mim. Aliás, se bem fosse ao quintal, seguir-me-ia ,
cercando meus passos.
( Sempre o faz . )
Carente de atenção.
Hoje Bibi preencheu meu dia, mesmo sonolenta,ora nos sofás,ora nas cadeiras e almofadas ...
e, fez-me companhia, percebendo minhas carências.
E, vem agora lamber meu rosto,sapatear meu peito,esfregar sua cabeça no note ...
( rsrsss ... )
Bom ser paparicada .Também recebo torpedo de um amigo, "mineirinho-bão"!
E dou-me conta que são 05:51 ... 
Amanhece literalmente.
E  sem sono nenhum ,tocarei o dia.
Um café vai muito bem,agora.
Sorrisos cabem bem!
Tenho de espantar o frio  e nem sei porque permaneci sem agasalho na madrugada, 
meu nariz está gelado.
(rsrsrsr...)
Que doideira!
Tenho consciência que deveria estar descansando, mediante fragilidades físicas ...
Mas estar acordada, é vida conquistada.
Por mais um dia,posso!
Incoerências?
Sou uma notívaga,displicente,desobediente,irreverente e de mente, não dormente ...
( kkkkkkkkkkkkkkkk ... )
Assumidamente!
( Tudo pra rimar,convenientemente ... rsrsrss ... )
E o tempo passaaaaaaaaaa... e eu sem graça, ainda.

( Palavras ao Vento.)

Tata Junq


Poetando às avessas : DESAPEGO.





DESATANDO NÓS, de NÓS!

Sinto
ser
sentimento-nativo.

Sinto
ser
racionalismo-nascido.

Sinto
muito
ser
sendo
eu
sido.

Sinto
sentir tanto,
sem sentido.

Sinto,
se não,
o
tempo
vencido.

Sinto 
muito
por ti,
não ter
morrido.

SOBREVIVO!!!

Tata Junq

Pensamentando & Musicando & Ilustrando : Monólogo ( Projeto: Uma Alma Feminina )






(Tradução ...)

É uma dor de cabeça

É uma dor de cabeça
Nada além de uma dor de cabeça
Bate em você quando é tarde demais
Bate em você quando você está para baixo


É um jogo de tolos
Nada além de um jogo de tolos
De pé na chuva fria
Sentindo-se como um palhaço


É uma dor de cabeça
Nada além de uma dor de cabeça
Amá-lo até quebrar seus braços
Em seguida, ele vai deixar você para baixo


Não é justo com amor para compartilhar
Quando você achar que ele não se importa com você
Não é sábio precisar de alguém
Tanto quanto eu dependia de você


É uma dor de cabeça
Nada além de uma dor de cabeça
Bate em você quando é tarde demais
Bate em você quando você está para baixo


Seu jogo de um tolo
Nada além de um jogo de tolos
De pé na chuva fria
Sentindo-se como um palhaço


Não é justo com amor para compartilhar
Quando você achar que ele não se importa, para você
Não é sábio precisar de alguém
Tanto quanto eu dependia, você


É uma dor de cabeça
Nada além de uma dor de cabeça
Amá-lo até quebrar seus braços
Então, ele permite que você para baixo


É um jogo de tolos
De pé na chuva fria
Sentindo-se como um palhaço


É uma dor de cabeça
Amá-lo até quebrar seus braços
Então, ele permite que você para baixo


É um jogo de tolos
De pé na chuva fria



Recebi com dedicação,esta canção ...


 Bem coube,a Uma Alma Feminina ...)





E na chuva fria,as lágrimas confundem-se ...
Sou tola!
Sou tola !
Mil vezes, tola!
E há uma tristeza contida em minh'alma,sequencial como a chuva ...
Permiti o alvo!
O choque,o medo,a insegurança ...
Por que enamorei-me assim tão sem armas,sem protecionismos?
Eu me dediquei,tão inteira ...
Hoje sou sombras de um  ser curvado, cabisbaixo ...
A chuva molha meu corpo,assim tão fragilizado ...
E sinto-me, tão tola ...
Não vês as marcas do tempo?
Não vês meu sofrimento?
Sequer viu-me inteira nos seus braços...
Que esperar de ti,alma pequena?
Nada!
Sinto-me tão tola!
Quero chorar todas as mágoas ...
Quero exorcizar todos meus medos ...
Abandonar as lembranças dos sonhos ruins ...
Seguir a estrada ...
Deixar o Sol penetrar meus sentidos,iluminar sorrisos...
Apanhar com gosto, as flores no caminho,tocá-las e sentir a vibração da vida ... colocá-las no cabelo,serpentear os passos,num ensaio de danças ... rodopiar ao vento,lamber o céu...
E,sentir cada novidade.
A chuva lavou minh'alma ,levou você, pra bem longe.
Assim os acordes da madrugada ...
E serena,admito: - que tola fui!
E os sorrisos substituem as lágrimas.
E os desejos deixam de ser amargos,nos desejos da morte tua.
Quão tola fui!
Impregnei-me das más energias,dos maus desejos,extremistas.
Quão tola fui.
Agora sou estupidamente,bela!
Esguia! Deixando sombras serenas.
Deixei de correr atrás dos pedaços de mim,das sombras-amargas de mim ...
Faço meu compasso!
Que bom poder ser assim.
Sua indiferença não dói mais.
Junto ao toar dos sinos da igreja,meus pensamentos são puros como uma oração.
Nem notei o tempo...andei,andei,andei...
E, cá estou,corpo já seco, sorriso com gosto,num novo-rosto ...
sentada na praça ...
Liberta de seus braços-amarras, eu respiro num alívio tão sem igual...
Os sinos tocam ... convidam-me à vida.
E eu a aceito, numa alegria sem medos ...sem medos ...

(Uma Alma Feminina / Monólogo )

Tata junq















































Link:


É uma 

terça-feira, 18 de junho de 2013

Do Projeto, Palavras ao Vento: Nunca mais voltou ...




Como máquina de trituração ... moídos estão, meu corpo e alma.
E, paira no ar, uma tristeza desmerecida...
Choro,choro, como sempre faço ...
Os olhos ardem ... o íntimo queima ...
Chorona,eu?
Desde petetica ...
Sou Oceano ...
Queria mesmo era estar no jardim da casa de minha avó ... e entre curiosidades,comer flores ...
E ter no peito sementes germinadas ... para uma florada linda ...
Ahhhh ...queria margaridinhas, miosotes ... e, borboletas saindo até pelos ouvidos ...
Sorrir de tudo isso ... abraçar uma manhã quentinha,ensolarada ...
E perceber que as misérias humanas, servem pra contarmos histórias ... ou estórias?

Era uma vez uma garotinha chorona, que um dia de tão água,virou rio e foi de encontro ao mar ...
E abraçou barcos e gente,numa calmaria,sem igual.
Águas serenas, mansas da cor de seu olhar.
Águas de alma doce,que atirou-se ao mar.
E um dia, de tão profunda,virou correnteza ...
E foi ... e foi ... e foi ... e nunca mais voltou.

Tata Junq

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Poetando & Fotografando & Pensamentando ESPELHO MEU.





Envelheci.
Envelheço.
Tenho espelho!

Dizem
que
meu
olhar
é triste.

Eu diria:
nem triste,
nem contente.

Ele 
está
perdido
no
espelho.

Minh'alma,
doce,
correu
com
ele.

Nem triste,
nem contente,
sumido,
fugidio
e
doente.

Tata Junq

domingo, 16 de junho de 2013

Pensamentos ao vento ...Dependências emocionais, um mal.


As músicas são toques à alma ...
Cá a imaginar ... "Como poderia sobreviver?",diz a canção ...
Há no Universo Humano,as tais dependências...vezes tão penosas ...
Amar requer independências ... urge viver-se,complementando-se, sem escravizar.
O ar que respira-se,substancialmente,tem de gerar oxigênio,em partilhas ... mas é "ar que dá pra dois"...
e se um dia houver uma separação,continuará a ser sopro de vida, pra dois, igualmente.
Ninguém é oxigênio de ninguém ...
Oxigênio,é vida adquirida, a cada ser vivente.
Não se respira seres ...não se depende deles, portanto.
Amar tem pleno exercício de liberdade.
Não pode haver co dependências-amorosas.
Quando há rumos novos, tem-se que ser compreendidos e, aceitos.
Tudo termina,ou não?
Acredito que devamos estar preparados para términos,sim.
Nada é pra sempre.
Sempre é um espaço temporal, inventado.
Hoje, é o prazo de validade.
Nem sempre há de se estar dividindo-se,este prazo.
A canção é toante,sensível, porque nos sugere um amor,que não poderia terminar,
e que viver sem ele seria impossível... melhor dizendo, as pessoas não poderiam viver sem as outras.
Nenhuma vantagem,racionalmente analisando.
As pessoas tem todo o direito de amarem-se,mas deveriam amar a si próprias também.
Quando perde-se um vínculo-amoroso, a vida não termina,prossegue.
As pessoas sobrevivem, mesmo pensando que não vão conseguir superações de dores das perdas.
Elas prosseguem ...
Vezes demoram a descobrirem forças ... mas elas surgem.
Porque está incluso no pacote existencial, a lei da sobrevivência.
Aprende-se a respirar só.
Aprende-se alimentar-se só.
Aprende-se  que não se vive de outrem ...
Aprende-se que ser dois, necessariamente, não dá pra ser um,apenas.
Bonita canção, metaforizada,mostrando a importância e a força, intensidade de um amor.
E,antagonizo esse amor-dependente ...
Belo sonho,somente.
Ao amor-dependente,um basta,porque na verdade, ele não satisfaz,causa dor.
E ao amor,somente cabe amor ... e que dure,quanto deva durar.
Depois ... cada um que se baste e sobreviva!!!!

Tata Junq



sexta-feira, 14 de junho de 2013

Do Projeto Palavras ao Vento: EU JURO!



quinta-feira, 13 de junho de 2013

Pensamentando ...E vou seguindo ...





Sinto o cheiro de mato, a chuva no rosto, um certo conforto.
Atrelo-me ao cavalo-alado, e sonho espaços.
E, vejo brilho dos faróis,numa noturnez,invariável.
E,canto junto ao mar,qual sereia.
E, viro altivez de um guerreiro.
E, saio do contexto prosaico, racho lenha até cansar.
Depois viro relva,esperando seu coração em mim deitar.
E, acordo,orvalhando dores,em solidão desmedida.
E vou ... seguindo.
Não quero olhar pra trás,não faz sentido.

Tata Junq

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Pensamentando & Musicando: A Vida ... assim tão MURO!!!


"... perceber meu coração ... bater mais forte só por você ..."

Sensível canção ...poética por si mesma ...letra, melodia e suave voz ...
E,magicamente, sonora-instrumental.

Quantos repensares agora...
Quem dá mais pra revelar-se um apenas?
Como se a vida fosse um jogo de apostas ...
Penso em quanto é tão simples amar.
Ahhhh ... criaturas complicadas, somos!
Nas travessias, pontes para se chegar a ... tantas e tantas vezes,construímos muralhas ...
Muralhas por egoísmos, por relutâncias, por revides ...vezes por medos, vezes, por covardias ...
Escudos-Muralhas?
Ahhhh ... a vida!
Ahhhh ... as criaturas!
Ahhhh ... tudo e nada!
Uma lembrança, do dia de hoje,intitulado a Dos Namorados : passado.
E, na memória seletiva, lógico que através de vasculhar e-mails ... percorri uma distância, inútil.
E, na estrada-ponte ... bem sem querer ... foram depositados tijolos, e volumou-se o muro.
Puxa! Dei-me conta desta verdade.
Há um muro na ponte!
Que não o de Berlim ... que veio ao chão.
Está tão firme ... quanto à Muralha da China, que não sucumbiu ao tempo.
Que caca!
Que lástima!
Que tudo ... que nada!!!!
Só verdade.

Tata Junq

domingo, 9 de junho de 2013

Pensamentando & Musicando ...a vida! HOJE




Hoje quero 
água da fonte,
jorrando 
cá dentro
do 
peito.

Hoje 
quero canção 
ritmada
ao vento.

Hoje
não quero,
sequer
um lamento.

Tata Junq 

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Momento Reflexivo :Andrade & Junqueira


                         Imagem do Google       

Vezes,queria ser imbecil!
Desprovida de cérebro!
Dotada de ignorâncias...perdida em significâncias ...
Açoitando as inverdades, no entanto.
Sinto-me agora, minha avó, em seu cavalo,que não alado ...chicote em mãos...
garrucha na cintura, facão ...
O sangue Andrade, jorra agora,fervente,inconformado.
E, cavalgo ao vento,em desalinho ...mas não consigo ser rude.
E,sofro ...o desconforto de dar crédito às pessoas ...oportunidades ...
Mais uma vez ...entre tantas ...
Aprendo nas omissões, nas faltas de caratismos ... e dói!
Qual a vantagem de sermos bons?
Pensamento desatinado,este agora ...
Nada perdemos em sermos bons, almas boas ...
Mas vezes cansa sermos complacentes ...
Queria embrulhar a alma agora com impermeabilizante
e passar borracha na memória ...
Doeria menos ... com toda a certeza,doeria menos ...
Ao vento,tristezas!
Galopes no tempo,em tempo!
Guerreira de mim,por mim!
Vou ...entre Andrade e Junqueira, fazendo minha história.

Tata Junq

quarta-feira, 29 de maio de 2013

Do Projeto Palavras ao Vento: Um conselho,apenas ...





Do Projeto Palavras ao Vento.

*** Comecemos o dia com um BOM CONSELHO!!!!
(Sugestão,apenas ...)


AOS LIBERTOS, dá-se ASAS, e DIREITO aos CÉUS!!!!


AOS QUE PERMANECEM,PARTILHAS, MAS ESPAÇOS-NÃO-SUFOCANTES!


ASSIM ACREDITO,da VIDA: LIBERDADE,SEMPRE!!!!

Tata Junq

Bom dia, Amigos(as)!

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Projeto: Palavras ao vento ...POETANDO : Lume do Beco,chamado coração.



Candeeiro aceso,
lume do beco,
coração,
onde
no
escuro,
ficou
no
vazio,
a SOLIDÃO.

Tata Junq

Do Projeto Palavras ao Vento: Bambu.




No tempo de misérias e caos, sou bambu, que enverga ao longo da estrada,fino,parecendo não ser substância.
Descendo até o chão ... aprendendo, que o envergar faz parte.
Mesmo tendo partes ocas-internas, ainda possuo folhas 
esparsas-verdejantes, num até quando, não determinado.
Lambi o chão!
E em arco,retomei espaço.

Tata Junq