A minha voz navegou rio,chegou no mar.
Buscou profundeza,
calou.
Não ecoou.
Ao emergir,virou espuma,
idas e vindas,sequenciais,
pousou na areia fria,
marcadas pela solidão,
na estranheza de uma canção,
na ventania,que se apossou meu coração.
A boca fez gemido,murmúrio,cativo.
O olhar perdeu-se no trilho marcado,
de uma vez,dourado,na quentura de um verão.
Sendo assim,delineado,
o final,que se bastou,espelho.
Sem reflexos.
Cego.
Sem sereia.
Sem barco.
Sem ser,sendo morte.
Âncora profunda,adentrou às águas,
afogou todos sonhos vãos.
A boca fez sorriso,das tolices do coração!
Cantarolando,
serenei o coração.
Tata Junq
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