sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Crônica bastarda: Marina,do Brasil.




(Na calmaria,
como prece,
deleite,
pagão.
Olhando
o
corpo
nu,
relaxado.)
Assim Marina tocou aquele corpo,com delicadeza.
Nas pontas dos dedos,carinho,amor que havia guardado.
Mas em momentos breves,ele a olhou e na pressa,levantou-se rapidamente.
Tinha urgência..
Intimou-a a ter também.
Sem saber bem o que acontecia,desconcertada,vestiu-se também.
Quebra do encanto.
Levada qual pacote,estava em sua rua,caminhando como zumbi.
Ele a deixara numa esquina próxima.
A cada passo,destilava qual veneno vertente,lágrimas,ácidas.
Tentou o celular ... e,nada.
Deixou mensagem ... nada.
Dias e dias,horas e horas ...
Um lixo!
Sim,ele era um lixo.
Nas marteladas das caraminholas:
- Lixo do lixo,do lixo,do lixo!
Sua revolta envenenava a alma.
Mas bastou um olá,umas palavras meladas,pra que ela derretesse qual sorvete no verão.
Marina sorrindo,joga-se sobre ele,ávida de paixão.
Corna-amante!
Assumida.
Ela mantém acesa a chama.
E,com todas contas pagas,garantidas.
Está reprovando as atitudes da menina?
Marina é como muitas Marinas,neste mundão-de-Deus!
Esta,é Marina-do-Brasil.

Tata Junq



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