segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

SOU.

                                (Em casa,depois de enfrentar exame "chato" em hospital. Sorrir,ainda faz parte.)

E a metade de mim,é a metade de mim,sem por ou tirar.
É o que resta.
Mais e menos,menos.
Hoje ao fazer a triagem,no hospital,aferindo altura,encolhi mais.
Então estou menos,que já fui.
(Altura.)
E mais em problemas ... doenças que se instalaram,crônicas.
Umas que surgem ... impiedosas.
Tudo a mais! Mais com mais,só dá mais.
Erro de forma? Genética? Descuidos?
Somo anos,66 ... e caminho ... devagar,quase parando ... encarando os desafios.
Não digo que os entendo,todos. Nem resignada,sou.
Vivenciar cada dia,é meta a cumprir.
Num até quando,que desconheço.
Continuo sendo atrevida,no que me cabe.
E,querer viver,não é "pecado".
(Creio.)
Amo a vida,as coisas simples,as complexas ... as exatas e inexatas.
Serei aprendiz até o fim.
Sei que não sou modelo,mas sou fruto de minhas verdades.
Minha metade,em sobra,é leal.
Doa a quem doer, o amor de mim,não sucumbiu.
Aprendo ainda o amor,por mim.
E no balanço geral,ainda sorrio a,amo amar a,estendo-me a,numa solidariedade limpa,séria e responsável.
Quando faltar a metade,a metade da metade,os uns quartos ... e, não sobrar nada ...
(Que é natural que aconteça ...)
Estarei,sem sombras de dúvidas,em paz.

Tata Junq

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