quinta-feira, 28 de agosto de 2008

Pensamentar & Fotografar



No balanço do navio,
cai meu coração noturno.
Com o vai-vem das ondas,
vai meu coração diurno.
Balança o peito, que esconde
meu pranto.
No oceano largo, estreita-se
a vida moribunda.


Tata Junq

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