terça-feira, 29 de abril de 2008

Ufanicamente, Brasil. Poetando.


Grilos.
Cigarras.
Coaxar dos sapos e rãs.
Brilho dos vagalumes.
Brilho das estrelas, de um céu
sem poluição.
Aqui mora a tranqüilidade,
na noite, poeticamente falante.
Aqui mora um ser,
sem ser, vencido
pelo cansaço.
Num mundo chamado: Terra.
Num país, chamado: Brasil.
Ufanicamente, resplandeço o berço,
o cheiro e a cor deste chão.
Aqui deixo, sem susto,
sem pressa,
sem compromisso,
o meu coração,
poético,
patético,
sem jeito, do jeito que dá.
Aqui me deixo.
Aqui resplandeço.
Aqui sublimo-me,
diante da magnitude,
da virtuosidade,
inflamante,
devorante,
deste país.
Sem susto, aqui
eu fico.
Aqui me cubro.
Aqui me deito.
Eu juro, que fico!


Tata Junq

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