sexta-feira, 11 de maio de 2018

Do projeto,Uma Alma Feminina: Ela.

         
                         
                                            ( Do Projeto,Um Olhar Tão Meu./ Tata Junq.)

Havia água no canto dos olhos agudos.
E havia pranto e melancolia.
Havia dor  sem controle,que escorria feito cachoeira,pelos vãos dos dedos.
Sangrava,sem sangue aparente.
Mas seus olhos ... ahhhh ... seus olhos ... eram vertentes da agonia.
Assim,pincelei seu retrato.
Eu a via todos os dias ... era conduzida até certo ponto do jardim ... suas pernas cuidadosamente,cobertas.
Um ritual.
E me perguntava,que mistérios havia naquela alma?
Hoje há um vazio.
As flores estão harmoniosamente em valsa ao vento.
Não sei dela.
Não sei de seu destino.
A casa está vazia.
Penso ... não era velha,nem moça.
E sequer imagino,a peça que o destino lhe pregou ...
Destino?
Escolhas?
Pintei seu retrato.
Sem alguma permissão.
Então,dou-me conta de minha ousadia.
E antes que as tintas sequem de vez,enxugo aquelas lágrimas,em pinceladas redundantes e não deixo nenhum vestígio.
Lanço ao vento todos os detalhes das flores ...
Na tentativa que lhe caibam contentamentos.
Aquele olhar tristonho nunca encontrou o meu,risonho.
Amélia
( Uma Alma Feminina.)

Por Tata Junq
( Do Projeto,Uma Alma Feminina.)

Do Projeto,Palavras Ao Vento : MÃE.




                                      ( Do Projeto,Um Olhar Tão Meu. // Tata Junq )

Mãe é mãe!
Não cabem julgamentos ... nem há patente de perfeição.
Cada uma é!
Simples assim.
Eu agradeço ter sido gerada.
Sei do valor da minha.
Gostaria muito das significâncias de cada uma,pautadas no respeito,gratidão e amor!

*** Rosa,sempre lembrará Nair Andrade Junqueira.
Que esta seja plasmada  e chegue às suas mãos fluídicas!
E no coração de cada MÃE!
Tata Junq