domingo, 7 de janeiro de 2018

Pensamentando & Musicando: E,reflito & canto & escrevo & rio & choro ... Vida, minha gente!!!!


(Uma de minhas canções diletas ... marcante pelo conteúdo  letrado ...e musicalmente,perfeita...
uma sonoridade ímpar!)


E repenso e repenso e repenso ... " Que somos poeira ao vento"...
Tão ínfimos somos neste Planetinha,numa Galaxia,entre outras infinitas,que desconhecemos ...
Eu gosto do Cosmos ... amo estrelas ... amo o Infinito,até onde meus olhos alcançam ... e, não.
E meus olhos andam cansados ... um sequer funciona ... a visão é mínima...
E tenho saudades dos encantos,que eles já puderam alcançar.
Da vivacidade que criaram,para registro de meu cérebro ... ou vice-versa.
Já me perguntaram,por que não operá-lo?
Aras!
(Tenho sempre de explicar-me : - estou extremamente,alérgica e cirurgia é risco.)
Então,vivo de compensações. Vista esquerda faz validade pelas duas,e compensa a direita.
E penso ... que bom que nosso corpo é capaz de adaptar-se,mediante adversidades.
Bom seria,se o espírito também fosse assim burilado,nas readaptações.
Mas matéria,ao final,sucumbe.
O espírito,carrega suas mazelas,creio.

E o meu é poeirinha ao vento.
Tomara que um dia,varrida pelo vento eu possa ir pra bem longe,reaprender e remediar os erros e falhas,cometidos.
Mas ...
- Ooooooo ... Ordem Superior!!!!!
- Não me manda de volta,tão cedo,não!!!!
- Dá-me uma folguinha,sim?!
( Antecipando ... rsrsrs ...)

E, consigo sorrir da própria sina,a que fui destinada ... porque de chorar,já cansei.
E nem quero mais pensar a que vim ... se já resgatei erros passados ... ou,se nada disso é verdadeiro ... e desconhecido são os propósitos,e se são divinos ou não.
Que importa?
Realmente,que importa?
O fim? O começo? O recomeço?
Os "quês" e "porquês" de nada valem,se nem deles temos certezas.
Certeza é que vivo e penso e repenso ... na grandeza do Universo e seu esplendor.
Se estrelas morrem ou dormem ou explodem ou eclodem ... agora não importa.
Neste exato momento,não importa.
E no tempo do aqui e agora,paralelo ou único,sei que estou viva.
Muito louco isto.
Viva,mesmo morrendo a cada dia.
E vivas ao mundo físico,que me coloca em pauta!!!
E vivas ao paralelo,que sempre me resgata.
E fico com as palavras versadas de um grande poeta : 



Olavo Bilac – Poemas

Olavo Bilac – Poemas
Via Láctea (trecho XIII)
“Ora (direis) ouvir estrelas! Certo
Perdeste o senso!” E eu vos direi, no entanto,
Que, para ouvi-las, muita vez desperto
E abro as janelas, pálido de espanto…
E conversamos toda a noite, enquanto
A Via Láctea, como um pálio aberto,
Cintila. E, ao vir do sol, saudoso e em pranto,
Inda as procuro pelo céu deserto.
Direis agora! “Tresloucado amigo!
Que conversas com elas? Que sentido
Tem o que dizem, quando estão contigo?”
E eu vos direi: “Amai para entendê-las!
Pois só quem ama pode ter ouvido
Capaz de ouvir e de entender estrelas.”
Olavo Bilac )
(Publicado em  Antologia Poética - Porto Alegre, RS: L&PM, 2012. p. 28)

E certamente com Belchior,também canto ...e passa-me na mente,um grande "filme".
Registros,aqueles,sabe?
Que carregamos ao longo da vida. 
.

E COM KANSAS E BELCHIOR ...
EUUUUUU CANTOOOOO!!!!!
E digo:
- "SOU CAPAZ DE OUVIR ESTRELAS"!!!!!
Tata Junq

Pensamentando ... Quisera ser um sabiá!









Quisera ser sábia.
Ou sabiá?
Longe de ser sábia.

Queria ser um sabiá,leve e solto
a cantar.
Com chuvas ou frio,ou calor.
Livre.
Num cantar,debaixo de sua janela.
Querendo ninho,
querendo abrigo.
Ou apenas no lamuriar,um cantar qualquer.

Porque é assim que escuto um sabiá,
suaves lamentos distantes.

A sensação é de brevidade ... nem sempre aparecem ...
Vez ou outra escuto um na madrugada ...
Há tempos para se apresentarem.
Não sei num até quando...
O bairro deixa de ter as árvores costumeiras... as frutíferas estão desaparecendo ...e, sequer ouço, mesmo no verão, a folia das maritacas,que costumavam nos visitar.
Quando deveria-se ter cuidados para preservação do verde.
Amaria estar num sítio ou chácara,e viver da paz contemplativa do verde,dos pássaros e animais ... um sonho de consumo,que tardiamente,desconfigura-se.
Minha sina é morrer na capital,selva-de-pedra.
Sem porteira,sem beira,nem eira.
E com pernas cansadas.
Mas lembrei-me da ou do,sabiá!
E personifiquei-me,assim louca,livre e solta.
Quisera ser menos triste,também.
Taciturna,torno-me aos poucos.
Talvez a velhice me faça laços.
Talvez as tristezas, deem-me nós.
Mas ...
Dizer da vida,ainda posso,num teclado,palavras sopradas,qual canto do sabiá.
(Na insistência.)
E pouso nas janelas das pessoas,que não me veem ...
E embora num canto sequencial e triste,tentando fazer valer a vida,que deveria encantar a todos.
É isto.
Pouso em sua janela.
E,canto.
Ainda tenho asas-da-liberdade-do-pensar.
E vou ainda,conjugando o verbo,amar.

Tata Junq

Registro do canto de um sabiá,oportuno aos pensamentos.


Pra uma tarde chuvosa ... #musicatudodebom

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