domingo, 30 de julho de 2017

Entre bom humor e fato.Desordem em ordem?




SUBLIMINAR
MENSAGEM

PODE?!

Quantos anos de azar?

Tata Junq

Poetando às avessas!



Liquefeito.
Efeito.
Lágrimas-de-amor.
Perfeito,
no imperfeito.

Quem dera,não fosse dor.

Tata Junq

* O poeta sofre a dor,que não sua.
Por que,não?

Do Projeto,Uma Alma Feminina: Adeus à Florisbela.

                                               ( Imagem por pesquisa. / Google.)

Ela subiu as escadas,virou à direita,rumo ao quarto no escuro.
Assim também no escuro,sua alma.
E no breu da desordem,passou primeiro ao banheiro.
Esvaziou armário ... todos os tubos de barbitúricos e ansiolíticos.
Não acordou mais.
Dormiu em sua dor,qual cama de mármore mortuária.
Fora bela.
Fora sorrisos joviais,largos e felizes.
Um dia,amanheceu muda,sofrida.
Ninguém entendia a razão e sua posterior depressão.
Florisbela,a bela,não dançará mais.
As sapatilhas foram colocadas,cuidadosamente em seu caixão.
Um véu tênue,cobre seu corpo e rosto frio e sem cor.
Florisbela,morreu de amor?
Há burburinhos ... e supostos palpites.
Eu olho,ainda incrédula,pra essa criaturinha,que vi crescer.
Tão graciosa,amável e delicada.
Flutuava ... em suas apresentações. Parecia não fazer esforços,com sua técnica aperfeiçoada.
Anos de trabalhos exaustivos ...
Tão bela!
Tão doce,Florisbela!
Dói-me a dor de sua mãe,inconformada,dizendo palavras desconexas.
Saio,sem ser percebida.
Desço cada degrau,com pernas pesadas,como minha alma.
Alcanço a calçada, cansada da noite mal dormida.
Tento ter um olhar para esse amanhecer,que me é imposto.
Ajeito o óculos e sigo.

Janice
( Uma Alma Feminina.)
( Do Projeto,Uma Alma Feminina. // Por:Tata Junq.)

Paixão-de-inverno.

                                                 ( Imagem por pesquisa. / Google.)

Posto que queimam,ardem.
Labaredas.
Paixão-de-inverno.
Inferno!

Não há mais lenha.
Nem fogueira.

Assim,

registro do perdido
no
tempo.

Cinzas!
Em urna funerária,
jogadas
em 
mar-de-meus-pensamentos,
por hora
aos
ventos!

Tata Junq

Ode à dor.


                                                  ( Imagem por pesquisa. / Google.)

ODE À DOR.

No espelho a alma aquebrantada,em furores internos.
Ebulição!
Sobem fumaças,que já foram borbulhas.
E carregarão nuvens espessas ...
E choverei,vertente em dores e mágoas.
Assim ferida.
Assim perdida.
Assim holocausto,
expiação.

Verterei ladeira abaixo,
ao lobo da sarjeta.
Que escoem as dores
e
que se percam!

E desamarrem laços.

Tata Junq