quinta-feira, 27 de julho de 2017

Resmungos na madrugada ... coisas de anciã ...kkkkkkkkkk

                                                  ( Não é foto recente,mas serve ao propósito.)

Já sentiu saudade dum papo?
Conversa?
Um plá?
Pois é ... hoje senti.
Saudade do papo virtual?
Qual nada!
Papo ... poder tocar,rir,olho no olho ... ou chorar.
Sentar num banco de jardim ... no chão...num degrau qualquer ... ou andar,andar,andar ... na grama,na areia da praia,nas águas do mar ... até no asfalto ...
Na estrada-da-vida,hoje quis papear.
Com amigos,estranhos ou com mortos.
Eu falo com gente morta.
É...
Vivos e mortos falam comigo.
Acredite se quiser!
Hoje quis falar com alguém.
E foi uma mudeza geral.

Apenas resgatei saudade,de um tempo que falávamos,rindo,chorando,brigando ...
Logo cedinho,quando olhei pro porta-retrato da família.
Mas julguei que seria uma conversa doída... então,pensei em encostar minha cabeça em seu ombro e emudecer.
Só soprei em sua direção,uma benquerença enorme e o desejo de que ficasse em paz.
Aqui, dou conta ainda,sussurrei.

Mas queria um papo ... sorrir de um sorriso ...
E caminhei só ...de cá e lá,levando água às plantas,num regador.
Nenhum papo,nem com vizinhos.

Inexata ordem de tempo.
Quis ... agora não quero mais.
Agora,é madrugada,todos dormem.
Somente papo,virtual.
Então ...
Boa noite,geral!
Dormir que é melhor.
Fuiiiii ...

Tata Junq

Um tal poço ... e, posso.

                                                ( A foto é mais antiga,mas vale o propósito.)

Há um poço,sem luz,sem água.
Assim acomodado,um tal sentimento.
Admiras este feito?
Penalizo-me dele,quando poderia saciar sede.
Há um balde ao ranger de cordas,que sobe e desce vazio.
Há um poço,que na estranheza,nada guarda.
Nenhum ruido ecoa.
Joguei nele um sorriso,outro,outro ...
E voltei-lhe as costas ... sem lamúrias.

Tata Junq