terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Pensamentando & Musicando & Informando : CHORO(S)


E sem choro,ouço o " Choro".
Lembro-me de mamãe e seus passos em dança.
Revigorante.
E consigo ver seu sorriso em covinhas.
Acho que herdei o gosto pela música e dança...mas não herdei as covinhas.
( rssrs ...)
Viveu e se atreveu.
Espelho-me no seu espelho.
...
Forte a lembrança dela diante do espelho,mesmo tão fragilizada.
Penteou os cabelos,passou batom ... e descemos com ela ,as escadas.
(Rumo ao médico,na emergência da situação,depois hospital.)
E agora,choro ...
Ela clamou por Jesus,rumo à UTI.
Não chorou,no entanto. Mas também não sorriu.
Lágrimas nos seus olhos,mesmo em coma,quando com ela falei,pela última vez.
Queria mesmo,era vê-la sorrindo.
(Tão encantadora era sorrindo.)
Selecionei a música ...sem propósitos desta reflexão de agora...
Nada é em vão.
Acorda-me coragens necessárias.
E se viva estivesse,seu ar seria de seriedade ao falar comigo,destes momentos,que vivencio.
Na certeza.
Mas cuidemos da vida ...
( rsrs... e vamos ao propósito inicial ...falar da musicabilidade.)

************************
Algumas Informações
choro, popularmente chamado de chorinho, é um gênero de música popular e instrumental brasileira, que surgiu no Rio de Janeiro em meados do século XIX.
O choro pode ser considerado como a primeira música urbana tipicamente brasileira e ao longo dos anos se transformou em um dos gêneros mais prestigiados da música popular nacional, reconhecido em excelência e requinte. Tem como origens estilísticas o lundu, ritmo de inspiração africana à base de percussão, com gêneros europeus.[1] A composição instrumental dos primeiros grupos de choro era baseada na trinca flautaviolão e cavaquinho - a esse núcleo inicial do choro também se chamava pau e corda, por serem de ébano as flautas usadas -, mas com o desenvolvimento do gênero, outros instrumentos de corda e sopro foram incorporados.[2]
O choro é visto como o recurso do qual se utilizou o músico popular para executar, ao seu estilo, a música importada e consumida nos salões e bailes da alta sociedade do Império a partir da metade do século XIX. Sob o impulso criador e improvisado dos chorões, logo a música resultante perdeu as características dos seus países originários e adquiriu feições genuinamente brasileiras.[2] A improvisação é condição básica do bom chorão, termo ao qual passou a ser conhecido ao músico integrante do choro, bem como requer uma alta virtuosidade de seus intérpretes, cuja técnica de composição não deve dispensar o uso de modulações imprevistas e armadas com o propósito de desafiar e a capacidade ou o senso polifônico dos acompanhantes. Além disso, admite uma grande variedade na composição instrumental de cada conjunto e comporta a participação de um grande número de participantes, sem prefixar seu número.
Os primeiros conjuntos de choro surgiram por volta da década de 1870, nascidos nas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios cariocas. O flautista e compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, os pianistas Ernesto Nazaré e Chiquinha Gonzaga, e o maestro Anacleto de Medeiros compuseram quadrilhas, polcas, tangos, maxixes, xotes e marchas, estabelecendo os pilares do choro e da música popular carioca da virada do século XIX para o século XX, que com a difusão de bandas de música e do rádio foi ganhando todo o território nacional.[3] Herdeiro de toda essa tradição musical, Pixinguinha consolidou o choro como gênero musical, levando o virtuosismo na flauta e aperfeiçoando a linguagem do contraponto com seu saxofone e organizou inúmeros grupos musicais, tornando-se o maior compositor de choro.
Wikipédia 

Do Projeto, Crônicas Esparsas : Moleque.


                                                 ( Imagem por pesquisa. / Google.)
Pés descalços... braços nus ...
Cabeça nas nuvens.
Ou pés nas nuvens?
Cara de desnutrido.
Lá vai o moleque ...
Faz uns trejeitos,com jeito,frente ao carro do homem carrancudo.
Malabares.
Mal estares.
Na parelha,vejo toda cena.
Nossos vidros fecharam-se,rapidamente.
Quem nos garante,nesta  Paulicéia,desvairada??
Um vacilo ... basta.
E somos presas,não do acaso.
Quem nos garante de quem?
Quem é quem,marginal?
Marginalizados somos.
Heróis?
Bandidos?
Normais?
Anormais?
Depende da ótica de quem ... e de que lado estamos.
E ironicamente,estamos na Avenida Marginal.
Abre o farol ...
Seguimos viagem.

Tata Junq

Pensando "cá com meus botões..."



Angariar fundos,
bem no fundo.
Profundo,
qual poço em abandono,
mas produtivo.

Assim deveríamos ter,na sabedoria,buscas e cavações

Pro fundo.

E beber,saciar sedes,que acabam sendo tantas,ao longo de nossas existências.
Pensando ...

Tata Junq