quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Então ...





Há um oásis, no peito hostil e desértico.
Em cântaros colhidos,água.
Ventos prudentes.
Meu momento.

Tata Junq

Reestranho-me.




E a voz interna diz:
- Ih?

Que tempo é esse que atravesso?
Analiso aqui,ali,acolá ...

E reestranho-me.
...
E reestranho-me mais uma vez.
...

Coração sem balanços,sem vibrações.
E olhar cala-se na indiferença.
Tudo passa.
Como a Primavera passará.
Houve um Outono em mim.
E,escuto a canção ...
Estranha.
Nas entrelinhas das entranhas.

Tata Junq