segunda-feira, 6 de junho de 2016

Da Janela ...






Da janela
Espreito a chuva,que castiga o chão,e não é terra seca do Sertão.
E em enxurradas,águas vão ...aos bueiros ...aos piscinões ...aos córregos ...
Aqui,águas vão,ladeira abaixo.
Não inundam...não invadem.
Mas a nostalgia invade...escuto o pinguejar,sequencial ...
Há casas com problemas,na certeza e, famílias desabrigadas,gente insegura,
com frio,molhada,retornando ainda de trabalhos...gente de rua e nas ruas
As águas castigam,mesmo sendo vida.E vezes,viram morte.
E me pego a pensar no filho, que tentou salvar o pai e também se foi.Na mãe,
que puxa águas,junto a lama.Na senhora, que chora tendo à sua vista,novamente,a perda de seus bens.
Eu olho minha cidade,com olhos invisíveis de minha janela.
Eu olho meu Brasil encharcado também de misérias ... e,não há esgotos que as abrigue,não há estações reciclantes,de tratamentos, há lamas impregnando,águas paradas,bichadas.
É uma água corrosiva,a corrupção.
É lama o mal caratismo de governantes,governados,paus mandados.
Chovo indignações.
Quem por todos?
Rei da chuva,do trovão,coloque um a um no chão!!!!

Tata Junq

#musicatudodebom Liricamente,bela! Dividindo ..na tarde chuvosa.


Musicando & Poetando às avessas! Valseio.



( Imagem por pesquisa / Google.)
Resultado de imagem para Praça co chuva



E valseio na praça,na graça.
Que importa que me tens por louca!

Que importa se não me beija a boca?!
Que importa se chove?
Que importa,pluma sou?
Que importa,ter perdido,tanto achado?
Valseio o sonho, que ninguém sonhou.
Que importa se não há porta,nem janela?
Que importa,a liberdade do agora?
Depois?
Preciso mais.

Tata Junq

Versejando colorido.

 
( Imagem por pesquisa. / Google.)



Medindo o medo.
Com fita de chita!
Com barbante colorido.
O medo de mim,tem de colorir o Mundo.
Tem ares de Bumba-Meu-Boi.
Avança e retrocede,qual marcha na dança,marcada.
E faz caras e bocas!
O medo-de-mim,dança de roda.
"Medo-de-mim-rolar",
e em você me achar.

Tata Junq