quarta-feira, 9 de março de 2016

Do Projeto,Palavras ao Vento: Um tempo de saudade de um templo. Senta, que lá vem História!




( By Tata Junq / Direito autoral.)

Igreja do Bairro Penha de França / São Paulo / São Paulo.

E subindo a ladeira,que antes fazia a pé, no carro da amiga de infância,Adal.
Fiz o registro.
Meu olhar foi além da lente da câmera.
Foi ... foi ...foi ...
Vi-me dentro dela,numa missa das 11 horas,de um domingo.
( Era o point! ..rsrs...)
Eu levava a sério,minha concentração em orações.
Assim havia crescido e sido orientada.
( Pela família e pelas Madres Vicentinas.)
Vezes,tenho saudade daquela fé,mesmo às cegas!
Continuo sendo a questionadora,que desistiu do Catolicismo,ao ver a grande porta fechar,
num radicalismo de padres ...estabelecendo horário a cumprir.
( Lastimo até hoje.)
E fui radical também.
Voltei para casa,avisei minha mãe,que nunca mais entraria lá...e nem seguiria mais a religião.
Eu, estou calculando aqui a minha idade na época.
( Voltando as datas,pelos estudos ...rsrs ... e cursos.)
Uns quinze anos...ou dezesseis.
Senhora de escolhas,já.
Mas sou grata pela formação recebida,no Colégio São Vicente de Paula,onde estudei por
10 anos de minha vida.
Saudades também,das nossas saídas das missas ...
( hahahaha...)
Flertes, algumas conversas,paqueras.
Interessantes dias!
Contentes dias,dividindo amizades.
Umas,preservo até hoje.
(Bom demais,isto!)

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Pontapé inicial,no meu processo religioso...de buscas e escolhas.
(Quando passo por lá, a Igreja,que não mais a Matriz, a saudade cala fundo.
Somos todos,surpreendentes,ao longo do tempo-vida.

Tata Junq
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Pensamentando ...Pelos vãos dos dedos,SOLIDÃO DE AMIGOS. (Palavras & Imagens.)

 (IMAGENS POR PESQUISAS // GOOGLE.)

A SOLIDÃO DE AMIGOS.

Quando envelhecemos,constatamos que aos poucos, as vidas de muitos,feneceram..
E,na contabilidade,vamos debitando um a um.
Estendo a mão,vejo os dedos,intervalos entre eles.
E suponho,como águas vertentes,que vazaram,
num tempo de despedidas,que não nosso,enquanto escolhas.
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Formam um grande Lago.
E os poucos que ficam,limitados como eu,respiram,buscando ar.
Estou acomodada no sofá,mas queria muito estar numa varanda,olhando
um céu salpicado de estrelas,pontos de luz.
Quando somos crianças,achamos,que os que vão embora,viram estrelas.

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O Universo guarda segredos.
Sem medos?
E uno os dedos,pra ter o poder da retenção.
( Como se eu o tivesse.)
Não quero que por hora,nenhum mais,vaze não.
Vem-me à mente,a imagem de uma amiga,de cabelos branquinhos,como painas.
Quem virará "estrela" primeiro?
Eu? Ela?
Uma certeza tenho,vazaremos pelos vãos dos dedos.
Mesmo com as mãos em conchas.
Verdade,absoluta.

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Tata Junq