sexta-feira, 19 de junho de 2015

Varredura de mim.

                                                        ( Escolha por imagem / Google.)

Quem me dera ser vento,varredor de tormentos.
Mas sou vento-causa,girando,carregando pensamentos soltos,ilógicos.
Onde chegam,chegam,derrubando,qualquer argumento.
Ciclones,imperfeitos,em minha cabeça de cocô.
Espalhando merda,fedendo,desnorteando.
Expurgados,dilacerantes.
Intrigados,intrigantes.
Cruéis,sem serem maldosos.
Penetram na mente,saem pelos pés,teimosos, que ainda andam sem rumos.
Sustentam um corpo e alma,sem serem par.
Nem ímpar!
Nem tudo.
Um nada?
Um vértice,sem centro.
Pião.moinho,redemoinho,furacão,ciclone,
destruidor-de-mim.
Fica ao chão,na sobra,
um ledo,coração.



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