segunda-feira, 2 de março de 2015

Rosas às águas ...Do Projeto,Alma Feminina.

Por falar em flores ...

Por falar em flores,falo de desordens.
(Em ordem.)
Envoltas em águas,saíram de seu habitat natural.
Sozinhas não foram aí parar.
O belo,torna-se duvidoso.
(Nem tudo que é tangível,é.
Nem tudo que é,torna-se tangível.)
E,vejo um momento feio.
Inexato.
( Na desordem emocional.) 
Água da fonte?
Flor da fonte?
Fonte em flor?
Mar de flores?
Flores no mar?
Amar?
Ahhhh ... mar!!!
 Trouxe vivas- flores -mortas ...
Tão contraditória,cena.
Água límpida de rio represado...
Boia a meiga rosa,depositada?
Amar, a amada, em dor.
E as águas,daqueles tristes olhares?
(Profundos ...)
Na homenagem póstuma,a flor.
Nas homenagens à Deusa-Mar,as flores.
Mas o mar as cuspiu de volta.
A do rio,seguirá rumo,num encontro ao mar.
Ahhhh ... rio-mar ...
Assim vida e morte.
Ou, morte,vida, seguindo fluxo.
Hoje, a cena é imprópria.
Perdeu beleza,dando lugar à tristeza.
Tem gosto de perda.
Hoje, a doce  jovem,virou Deusa,escondida em águas.
Partiu,sem cantos,
levando seus encantos,tão únicos.
A dor de todos,viram águas.
Cheiro de morte.
Gosto de morte.
Flores-de-despedida.

( In Memoriam.)
Uma Alma Feminina. 

Tata Junq


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