sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

História da estória,sem fim.


( Imagem retirada do Google.Autoria de : PIPOQUINHA.)

HISTÓRIA DA ESTÓRIA.

Tragédia.ou filme de terror?
Escolhe e inibe a dor.
Preencha seu tempo, no impório do lamento
Urgem notícias de longe,que não chegam.
Morreu? Num morreu?
Ou,escafedeu?
Defunto vivo ou morto ... porque aquele salamaleque,é morto em vida.
Quem vai chorar por ele,porra?!
Amanheceu.
Família reunida,bebe defunto,que fez defunta,a mulher que não pariu um "homi".
Ignorante,safado.
Comeu correia pelo rabo.
Apanhou que apanhou,o diabo e aí,escafedeu.
Ninguém jura que morreu.
Pau que nasce torto,vira forquilha?
Zebedeu,morreu!
Antes ele do que eu.
Se fosse nobre,estaria no céu. Como é pobre,o inferno,hoje,incandeceu.
Quem por lá viu o homi?
- Adondi? Adondi?
- Na mata ,amansando javali.
- Cuma?
- Se tá besta?
- Nunca,vi,lubisomi.
- Ma, e aí?
-Cadê o homi?
-Deve de estar debaixo da cama.
-Da lama?
- Já enterraro u difuntu? Foi?
E conversa vai-e-vem, a família disfarçava as evidências.
Morreu de morte matada,não morrida.
Morreu o homi que matava muié-de-barriga,pra num parir furmiga.
- Oxi,Zé Milé!!
-Beba aí o defuntuuuuuuuu!!!!
-Ao defuntu!
- Que foi prá terra-do-pé-junto
- Intonce, é isso!
-Sem choro,nem vela.
- E caldo-de-galinha,na panela!
Num morreu de morte-matado,nem morrido-normal?
Saber-se lá,do final.
Dizem que foi visto vagando,alguns anos depois,pras bandas do cemitério.
-Um arrupiu  só de pensá.
Disse, Sámocinha, à sua comadre.
- Um arrupio na espinhela,i vou acender vela.
- Melhor lamparina,pra lumiar as andanças dele.
 Má num é que elas tem razão?!
Lume é lume!
Cume é cume!
Morto é morto, e é rei posto.

Tata Junq