quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Pensamentando: Limites.

Olhei e fiz a foto,num dia chuvoso.
Cada vez que olho esta foto,vejo-me num limite de caminho.
( Apesar da beleza que emite, e sabendo que levaria um alguém à uma embarcação e um marzão,sem limites.)
Meu olhar,de amplo,limitou-me,numa consciência de.
Talvez nem devesse.
E o mar e barcos redemoinham meus pensamentos ...
Sem escapes,coloco meu pés num olhar... fui até.
Estou a pé e nem sei,do inté!
Tata Junq

Musicando a vida: FLORES!









Flores

Titãs

Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Olhei até ficar cansado
De ver os meus olhos no espelho
Chorei por ter despedaçado
As flores que estão no canteiro
Os punhos e os pulsos cortados
E o resto do meu corpo inteiro
Há flores cobrindo o telhado
E embaixo do meu travesseiro
Há flores por todos os lados
Há flores em tudo que eu vejo
A dor vai curar essas lástimas
O soro tem gosto de lágrimas
As flores têm cheiro de morte
A dor vai fechar esses cortes
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem
Flores
Flores
As flores de plástico não morrem


Poetando & Musicando & Fotografando: Resistente.






Pela janela,
uma tarde,
morna.
Uma alma,
nem
morna,
nem quente,
resistente,
sobrevivente.

Tata Junq