sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

UM "TANTIM" DE MIM!


Encanta-me a vida ...
O vento sopra,amenizando o calor intenso ...
Eu amo ventos!!!
Amo sensibilidades,suavidades ... mas amo a essência do mistério ... do provável,do improvável ..
Quando era menina olhava as flores com curiosidades,buscava  o gosto,comi-as. Comi  tubo de pasta de dente,gilete ...rsrs...
Descobri que não era carnívora e escondia as carnes que a mamãe fazia,debaixo do arroz e feijão ...encantava-me ver as parreiras de uvas,da casa da vovó Elizíria,andar pelo pomar,comer frutas do pé ... ir à casa da outra vovó,Helena,subir na jabuticabeira,comer grãos de café ...
 Ler Seleções, e descobrir as Ciências, a História,fazer experiências na escola,cuidar de animais de rua,colecionar pedras,cartas ... e cresci,
 perguntando--me sobre minha maneira tão diferente de ser ...queria estar livre, brincar na rua ...ser líder,ver resultados ... discutir religiões e essência e surgimento dos seres...
Cresci,fui jovem,tornei-me mulher,agora,uma idosa.
E ainda tenho questionamentos e muitas faltas de respostas...
Continuo não gostando de carnes,amando animais,plantas,flores,frutas e saudosista de minhas avós e mãe.
(Mulheres que muito me ensinaram com atitudes,amor,exigências.)
Mulheres! Com M, maiúsculo.
Mulheres diferentes das demais, para suas épocas.
Eu continuo sendo irreverente,mas mais calma ... e continuo diferente ...rsrs ...
E quando olho as estrelas,vem à tona um romantismo gostoso,saudoso,Iporanga.Onde o céu abria-se,iluminado,carregado de estrelas distantes e via-se uma Galaxia e cobria a praia e o mar.
(E guardou um meu amor.)
Hoje, olho o céu e sua beleza inquestionável ... e busco um ponto tão infinitamente distante,um pinguinho ... e, penso ...é o meu cantinho?
Queria muito que fosse minha casa ... e, um dia retornar,tão doce,pacificada,levando flores e cartas n'alma...lembranças,da Terra que me acolheu.
Sou uma ínfima fagulha cósmica... e, vou me reunir às demais.
Só sentirei a falta de meu olhar.

Tata Junq









Pensamentando & Poetando



E você acredita na pluralidade das palavras?
Não?
Pois deveria.

METAFORIZANDO A DOR

Arma algoz,      
se     
de   
amor.   
Cravada,   
é   
faca,   
dilacerante.   
Lágrima,   
que   
debulhada,   
qual flor,   
tomba   
mansa,   
contínua.   
E,   
curva-se,  
ao   
desamor,   
cativa,   
indócil.   
Chega    
a   
ser   
vento,   
ruidoso,   
gélida.   
E,   
torna a alma   
inglória,  
rendida.   

Tata Junq