terça-feira, 15 de março de 2011

Poetando às avessas!SOMOS!



Preto
e
branco
é
meu
coração-ladino!

Metade meu,
metade teu.

E cantos,
encantos,
gemeu.

Na noite,
dos
abusados
gestos ...
se rendeu!

Tu e eu!
Eu e tu!

Somos :
dois-um!

Tum!
Tum!
Tum!

Tata Junq

Pensamentando : SILÊNCIO! Mais uma vez...mais uma vez ...


Há no ar um gosto de verdades, preciosas verdades.
Chove!
Suavemente ... chove.
E faço mar, rio, cachoeira ... na verdade que invade.
São águas límpidas, mas não serenas.
São como eu, sereia que rompe águas, e espreita.
Verdade da verdade?
Somo atos! Atenta!
Muito atenta  vou ao fundo, novamente.
Entre navios submersos, busco cadáveres preservados.
E sei que há um berço e ausência d'almas.
Mas em cada uma, há digitais preservadas.
Fantasmas!
E nado, nado, nado, na sabedoria da espera e, voluntariamente, fico em "concha".
E em concha, permaneço.
Pérola-desgastada, sereia molhada, no mar-de-meus-pensamentos.
Cabe somente: fantasmas que assombram e não sei se emergir, vale a pena ...
Não sei se posso ser sereia encantada, serena ...Não sei se posso ser sereia-rompante ... Não sei se posso ser um mito ... sei apenas, que não grito,não gemo, nem nada...
Ao fundo, estagnada, nas águas revoltas, do nada!
Do nada!

Tata Junq