segunda-feira, 7 de março de 2011

Poetando:Riminhas de boca grande.



Ritmado
coração
de
papelão,
do
João-de-aço!

Desmanchou,
nas
águas,
de
meu
abraço!

Tata Junq

Poetando & Fotografando: Riminhas de boca grande !(Estação/Previsibilidade)


Sorria,
meu bem!
Que eu
sorrio,
também!

A vida,
prossegue,
igual
trem!

Em cada
estação-do-sonho,
haverá
um
novo-alguém!

tata Junq

Poetando & Fotografando: Riminhas de boca grande!


Abri janela,
joguei
fora,
no
sereno,
(meu
moreno)!

No sereno,
meu
amor!

Veio a chuva,
levou embora,
e
junto,
minha
dor.

Virou rio,
foi pro
mar.

Eu não
quero,
mais
amar!

Eu
não
quero
mais
amar!

Ah! Mar!
Ah! Mar!

A-M-A-R!

Tata Junq

Poetando: Riminhas de boca grande!

Ia,
vinha,
foi:
a
saudade.


Melancolia!
Sinfonia!
Nostalgia!


Que
passou!


Que
passou!


O vento-
-da-
-dor,


soprou.


Nenhuma
mágoa,
sobrou!


Voouuuuuuuuuuuu!!!!!

Poetando às avessas! Desagravo!


Incarnado,
Carnaval,
está:
desagrado,
desagravo,
desagravo,
desagrado.

Confetes!
Serpentinas!
Batuques!

AVENIDA-CORAÇÃO,
vazia
de
emoção!

Tata Junq

Poetando às avessas! LITURGIA!



Padre-nossos.
Aves-marias.
"Crem-dos-pais"...
nos
anais
da
história.


In glorian,
est!


De joelhos,
cruz
em
credo!


Credo,
creio?


Inglorian!
Inglorian!


Agnostia!
Agnostia!


Nostalgia!
-ia
-ia
-ia!


Amém!
Mema!


Dei!
Ied!


Via- crucis!


Tata Junq

Poetando: PENSAMENTOS MARGINAIS.



Corre
o
tempo!

Corre
o
tempo!

Como
o
vento!

Como
o
vento!

Nas
asas-
-do-
-meu-
-pensamento!

Voa,
voa,
à toa,
à toa ...

marginais!

Tata Junq

Poetando: ECOS D'ALMA!



A voz ecoa,
no
canto,
que
canto
agora.

Qual pássaro,
acuado,
engaiolado,
tento
a
ressonância,
sequencial
e
triste.

Não há nada,
agora,
preso
na
garganta!

Ecoa,
ecoa!

Escutas?

Tata Junq

Pensamentando:Chegando ...


Na manhã de Carnaval, vou chegar a Portugal!
Carregando na bagagem um "Brasil" especial, sem máculas, sem manchas, sem suor ou cerveja ...apenas contemplação da Mãe-Natureza.
Nada de mulatas! (nada contra). Nada de Avenidada do Samba!
Nada de passistas, nada de porta-bandeiras ...nem alegorias ...
Quero dar mostras da Mãe-Natureza, que resta ainda.
Ufanicamente, Brasil! Belo,sorridente, mesmo com moto-serras, mostrando os dentes!
Ainda há matas! Ainda há onças!
Ainda há calangos! Ainda há rios despoluídos!
Ainda há sentidos!
Há siris! Há peixes-bois! Há botos! Há seriemas! Há saguis! Há araras! Há ararinhas-azuis, mesmo em cativeiros.
Seringais!
Há índios!
Há ...ahhhhh!!!!
Há tanta vida! Há tantos sonhos!
Há tantas sementes!
Há tanta gente!
Há um país imenso, em sonhos e lutas!
Há uma presidenta!
E, também marginais!
Mas há flores ainda, serras, rios,lagos,riachos, cachoeiras ...
E há de ter Iaras, sereias ... mergulhadas.
Elfos e duendes, nas matas, valentes!
Há de ter chão fertil!
Há de ter sementes a replantar!
Há de ter chão-nosso-de-cada-dia!
(Carregando vivências ou sonhos)
Há um coração-ufânico, batendo aqui, na cidade-concreto, Sampa: o meu, que levarei até o teu!
E, irmanamente, seremos serenos!
Brasil! Portugal!
Ah! Já nos conhecemos!
Estreitamos bandeiras! Sem eiras, nem beiras!
Chego aí!
Numa manhã de Carnaval, dividindo, somando ao seu vigor, Portugal, um respeito sem igual!
Carrego a imagem no peito, de um Brasil, ainda original ...que um dia, foi berço de teu reinado.
Abro os braços agora!Qual Cristo Redentor, do Corcovado!
Bom dia, Xoakim!
Lembrando-me,agora, do Chico, rio.
Cheguei até vc, chego até você, amigo-novo.
Bons ventos nos une.
Partilhas!
Oportunidades!
Conhecimentos-novos, rebuscando os velhos.
Magia, de uma amizade.

Tata Junq