sexta-feira, 14 de maio de 2010

Conjecturas ...mais uma crônica, diária, que volta à pauta: A Alma do dia.



Meu olhar perde-se ao redor.
As águas, vertentes, sem fim...
Meus ouvidos atentos,registram os murmurinhos do vento, dos pássaros, em sinfonia.
Faz frio.
Minh'alma é quente.
Ouso imaginar um café quentinho à mesa, à sua espera.Mas como as águas fugidias, você também se foi.
Não verto lágrimas hoje. Respiro ar puro e saudade,agasalham-me.
Fico o tempo necessário: recomposição!
Ajusto a alma, ouso um sorriso-pacificador.
Descerei mais um tantinho, acompanhando o riachinho formado.
Meu amor é assim: águas em corrente, com começo e sem fim.
E você, o pássaro-liberto, poderoso em asas: Anjo!

Tata Junq