sábado, 23 de janeiro de 2010

Poetando: Momentos Reflexivos.




Ainda sinto a palavra adormecida,
no tempo
ido,
vivido,
num breve instante.
Instalada,
ficou a promessa.
E me pergunto:
por quê?
Por que
há de vir
um tempo?
Coração,
calado,
sem sorriso ...
Pra amar,
precisa juízo?
Os vãos dos dedos,
deixam escorrer
o tempo,
a chance,
a luz-verdade.
E,
na saudade,
fica acuada,
a canção melodiosa,
o sorriso-trincado,
de um até breve.
A palavra
adormeceu,
antes
que acordasse.
Não eclodiu.
Não se fez, verdade.


Tata Junq

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