quinta-feira, 28 de maio de 2009

A vida e minha enorme boca.



Pergunto-me até quando valerá ser irremediavelmente , sincera?!
Já perdi hoje , estou em desvantagem. Mas sei que nem sempre consigo ser clara ... seria preciso tantas e tantas palavras sucessivas ... e na escrita, difícil se torna alguém avaliar o teor de cada uma. E parece que quanto mais se coloca palavras maior se torna a distância do entendível.
Exatamente hoje, queria ter sido totalmente clara.
Tentei.
Na verdade minhas palavras ficaram soltas ... duras, implacáveis, impactantes ...e causaram indignação.
E eu fui tão sincera, achando ter sido ,claramente visível , meus pensamentos e idéias.
Estive , estando.
Sou tão transparente, achando ser isto ,um bom dote, um passaporte de fidelidade.
Não aprendi ainda ...ou aprendi?
A vida tem me ensinado... que muitas pessoas só estão preparadas para escutar o que querem, que lhes convém.
Isto, a grande maioria. Hoje, talvez doa mais, porque achei que seria entendida e não causaria tantos transtornos.
Ahhhhhhhhhhhhh!!!! Minha boca deveria ter emudecido. (Porque não consegueria mentir ou omitir o que penso e pensei.)
É... já foi.
Não me imagino nunca, nunca, não sendo verdadeira.
E pago e pagarei um bom preço por isto.
Ahhhhhhhhhhhhhhhh, a dívida vai ser alta, até eu emudecer de fato e de direito.
Sobreviverei até lá.
Mas que tenho o direito de escolhas , isto tenho.
E no meu caminho só cabe aquele ou aquela que some e me traga sinceridade.
Cansei de relevar ...tenho o direito de escolher somente tranquilidade, o que ou quem tirar-me esse direito ...ignorarei de fato.
Os sofrimentos também nos faz entender e optar por sobreviver com qualidade, felicidade e sem aborrecimentos.
Falei, escrevi, as palavras não se bastaram, confundiram, indignaram... e eu sobrevivo com minha dignidade: sou, serei eternamente clara, sem pôr , nem tirar: verdadeiramente, sincera.

Tata Junq

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