quinta-feira, 24 de abril de 2008

Manhã doída

O dia é claro. Fará calor. Mas...há corações aflitos.
Encerra-se um ciclo, por pura opção.
A jovem suicida disse adeus à vida e hoje será seu funeral.
As razões ainda são obscuras, mas claro está a opção por não mais viver.
Que pena, tão jovem, certamente tão bela.
Hoje, muitos corações sofrem _família, amigos.
Enquanto muitos lutam por suas vidas, ela optou pelo fim da sua. Depressiva? Mal amada? Tão jovem, ainda _ 21 anos.
Tragicamente, foi-se embora , jogou-se de um viaduto.
Não importa o porquê, quis desligar-se deste mundo, o dos vivos _ tão cruel, tão inóspito assim?
Que segredo habitou naquela alma?
Os jovens deveriam transpirar vida, alegrias, sonhos, esperanças, futuro. Ela, no entanto, rejeitou-os.
Estou triste.
Descanse em paz, o seu espírito conturbado.
Lamento, que pena! Que pena! Que pena! A vida não vale a pena?
Ela não viu o amanhecer ... deste dia.
Não será sorrisos e provoca lágrimas.
Lamento, lamento, lamento.

Tata Junq

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